População da Transamazônica e Xingu enfrenta filas longas e falta de leitos em Hospital Regional no Pará

  • 08/03/2025
(Foto: Reprodução)
Pacientes esperam há mais de um ano por respostas de atendimento. Protesto reuniu centenas de manifestantes em Altamira, no sudoeste do estado. Hospital Regional Público da Transamazônica Ascom Moradores da região de Altamira, no sudoeste do Pará, protestaram cobrando melhorias no Hospital Regional da Transamazônica. A unidade de saúde enfrenta falta de leitos e os pacientes, uma longa fila de esperea. O protesto foi feito por movimentos sociais e lideranças femininas que se concentraram nas proximidades do hospital. Centenas de manifestantes deram um abraço simbólico como forma de pedir a ampliação da oferta de leitos especializados para média e alta complexidade. Um dos pacientes, de 91 anos, está internado há uma semana após um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele espera por um leito e a família disse que já tentou de tudo para tentar conseguir a transferência. Manifestantes cobram leitos no Hospital Regional da Transamazônica, no Pará O hospital foi inaugurado em 2006 e, desde então, não passou por qualquer ampliação. O hospital é responsável por fazer o atendimento especializado de pacientes de pelo menos nove municípios da rodovia Transamazônica e Xingu, disponibilizando 97 leitos. Número não é suficiente, diz a comunidade. Outra cobrança do protesto foi a implantação de unidade oncológica para atender pacientes que se deslocam para fazer tratamento em Belém e Santarém. Os pacientes também se queixam da demora para conseguir consultas e exames especializados. Um deles espera há mais de um ano por uma consulta e ainda não teve resposta. As dificuldades para conseguir leitos de UTI, por exemplo, têm levado os pacientes a acionar o Ministério Público do Estado, em Altamira. A promotora Renata Cardoso, da 5ª Promotoria de Direitos Constitucionais Fundamentais, afirma que há duas filas de espera: das pessoas que aguardam uma resposta da Secretaria de Saúde Pública (Sespa) e a segunda, de pacientes que conseguem liminar favorável na Justiça e, mesmo assim, demoram a ser atendidos por causa da falta de vagas. Em nota, a Sespa informou que um dos pacientes citados na reportagem está cadastrado no Sistema Estadual de Regulação (SIS-REG) e é acompanhado pela equipe de regulação estadual para viabilização de leito. Apesar do perfil de atendimento ser de gestão de saúde municipal, a Sespa disse que monitora a assistência ao paciente pela rede estadual. A Sespa afirmou também que as obras para ampliação do hospital estão previstas para começar no primeiro semestre deste ano. VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará Leia as últimas notícias do estado no g1 Pará

FONTE: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2025/03/08/populacao-da-transamazonica-e-xingu-enfrentam-filas-longas-e-falta-de-leitos-em-hospital-regional-no-para.ghtml


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